segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Roseiral

R. "Charles Mellerin" de flores vermelhas"


R. "Amatsu Otome" de flores amarelas


A roseira trepadeira "Rosa Guinée"


A roseira trepadeira "Mme Alfred Carriére"


R. "Anne Harkness" de flores amarelas

A roseira trepadeira "Rosy Mantle"


Com o Outono e a aproximação do Inverno as roseiras vão-se lentamente despedindo até à próxima Primavera... Até lá, irão agradecer uma boa adubação orgânica de Inverno e da poda que será feita em finais de Fevereiro.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Dimorphotecas viradas a norte!Cuidados culturais redobrados

Bordadura com Dimorphotecas


Dimorphoteca ecklonis



Além das Dimorphotecas, a bordadura é composta por, Juníperus horizontalis, Hebes "Automn Glory", Phormium tenax, Equisetum hyemale e uma sebe de Teucrium fruticans, Thujas occidentalis "Danica" e um teixo, Taxus baccata.


A plantação das Dimorphotecas nesta zona virada a norte é uma experiência relativamente bem sucedida.Isto porque como não estão plantadas no local correcto, obrigam a muitos cuidados culturais. São plantas nativas da África do Sul, portanto adequadas a locais soalheiros.E, devido ao número insuficiente de horas de sol neste local, têm a tendencia de estiolar o que implica podar os lançamentos mais baixos para equilibrar as plantas e torna-se mesmo necessário o seu tutoramento.Além destas tarefas é ainda necessário, com regularidade, suprimir botões apicais para conseguir formar arbustos mais compactos.


Quando plantadas em locais soalheiros, necessitam de solos moderadamente férteis, enriquecidos com matéria orgânica, são tolerantes à seca e perfeitamente adequadas, quer para jardins costeiros quer para jardins rochosos. A floração estende-se desde o Inverno até ao Verão e necessitam de uma poda leve após a floração, embora sejam tolerantes a podas severas, isto é, a 10 cm do solo.Muitas vezes têm tendência a formar matas, que devem ser renovadas quer através da poda quer por substituição de plantas.É uma planta que facilmente se propaga por semente, por isso a sua substituição está muita facilitada.

Entardecer em Francelos

O relvado em redor da piscina









quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Dipladénia

Mandevilla splendens (dia da plantação...)


É uma trepadeira leve que pode atingir 2 a 3 metros de altura, mas pode ser cultivada em vasos, floreiras e cestos suspensos. Excelente para cobrir pérgolas, arcos e treliças.
Originária do Brasil, onde floresce praticamente todo o ano, por cá floresce mais intensamente durante a Primavera e o Verão, com flores em forma de trombeta de cor branca, rosa ou vermelha.Plantada ao sol ou em meia-sombra com solo rico em matéria orgânica é muita rústica, resistente à salsugem e à salinidade do solo. Tolera muito bem a poda, que deve ser realizada em finais do Inverno.
Há no entanto cuidados a ter no manuseamento da planta uma vez que a sua seiva é tóxica.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Alfazema

Lavandula angustifolia

Desde alguns séculos que é muito útil ter alfazemas por perto.Era utilizada pelos egípcios, pelos gregos e pelos romanos. A sua presença beneficia as outras plantas e é um repelente natural de algumas pragas. Atraem os insectos auxiliares e têm um grande valor ornamental. As suas folhas canforáceas são utilizadas em infusão e os vapores descongestionam as vias repiratórias além de terem um efeito relaxante do sistema nervoso. A infusão fria é um óptimo remédio, sobre queimaduras e picadas de insectos, assim como o óleo essencial que pode ser aplicado directamente sobre a pele, é anti-séptico e cicatrizante de feridas. Sendo um dos poucos que se pode aplicar directamente, quando adicionado ao óleo de massagem combate dores musculares e reumáticas. Além de aromática e medicinal também é condimentar. Na cozinha, a angustifolia é a variedade mais utilizada, armatiza gelados, bolos, biscoitos, queijos...


Em termos de simbologia e uso popular a alfazema é utilizada em benzeduras e para afugentar malefícios e bruxarias mas, também em saquinhos em que as flores servem para perfumar a roupa.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Salgueiros B (Plantas resistentes à seca)

Phyloteca myoporoides (Eriostemon myoporoides),ainda um pequeno arbusto

A bordadura é constituída por Leptospermum nos topos, Abélia, Hebe, Alfazemas, roseiras trepadeiras, Hibiscus, Callistemon, Photinia e os mais recentes, dois Eriostemon.
Phylotheca myoporoides (Eriostemon myoporoides) é um arbusto nativo da Austrália e pertencente à família dos limoeiros, as rutáceas.As pequenas folhas têm um doce aroma a limão e entre elas surgem inúmeras florzinhas brancas criando um belo contraste. De crescimento rápido, este arbusto que pode atingir 1.5 m de altura, é excelente como planta de corte e possui um longo período de floração, que pode ir desde o Verão até ao Inverno , embora os melhores meses sejam os de Outubro, Novembro e Dezembro.Dá-se em solos húmidos ou secos e uma vez estabelecidos são resistentes à seca.Reage muito bem à poda, quer seja ligeira ou severa.De preferência podas leves após a floração.



Lavandula angustifolia

Com o objectivo de preencher espaços entre os arbustos já existentes, entre os quais alfazemas, escolhi a Photinia fraseri "Red Robin" e o Callistemon citrinus. O Callistemon, que conhecemos por "limpa garrafas" é originário da Austrália. Tolera meia-sombra mas prefere locais soalheiros, com solo húmido embora resista bem a períodos de seca.Podem ser plantados em bordaduras ou ser utilizados como exemplares isolados e as suas flores ricas em pólen atraem as aves.Uma poda leve após a floração, evitará o dispêndio de energia na formação de sementes e induzirá a um arbusto mais compacto. O termo Photinia deriva do grego e significa reluzente.O interesse ornamental destes arbustos e pequenas árvores são precisamente as folhas. Estas mudam de cor ao longo das estações do ano.Vermelho na Primavera, violáceo no Verão e verde no Outono.Em locais soalheiros ou em meia-sombra, em qualquer tipo de solo, embora prefira solo fértil, a única preocupação a ter é a de as proteger dos ventos fortes.Podem ser utilizadas em bordaduras ou como exemplares isolados, no entanto fazem sebes informais lindíssimas!Toleram muito bem a poda e são resistente à poluição!

domingo, 2 de agosto de 2009

Roseiras em Francelos

" Madame Alfred Carriére "
Trata-se de uma roseira trepadeira de grandes dimensões do tipo Noisette de flores brancas a rosa pálido, dobradas e muito perfumadas.Como a maioria das roseiras trepadeiras, esta também nos brinda com floração desde a Primavera até ao Outono.
" Rosa Guinée "
Uma chá híbrida trepadeira.De flores grandes e dobradas com um vermelho intenso.È reflorescente.E se tivermos o cuidado de colocar as hastes principais na horizontal conseguimos uma floração mais intensa.



" Rosy Mantle "
A Rosy Mantle é também uma chá híbrida trepadeira de rosas dobradas, pequenas e de um rosa intenso.Chega a atingir 3 metros de altura.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Roseiras e a mancha negra

Este ano resolveu-se plantar alhos na orla do roseiral.

É sabido que a presença de cebolinho entre as roseiras inibe o aparecimento da mancha negra.Na ausência destes, plantamos alhos.Assim tenho utilizado a decocção como biopesticida, neste caso como fungicida, para pulverizar e os resultados têm sido muito bons.Fiquei a saber que em Inglaterra, já se vende concentrado de alho pronto a ser usado no combate à mancha negra!
A decocção é feita com aproximadamente 100 g de alhos picados em 1 litro de àgua e leva-se à ebulição.Deixa-se em infusão durante 1 hora e emprega-se puro depois de ter arrefecido.
Outra forma de combater esta doença,preventivamente, consiste em pulverizar com uma calda feita com;

  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • algumas gotas de sabão líquido
  • 250 ml de àgua.

domingo, 31 de maio de 2009

O canto das Xerófitas

Aos cactos juntaram-se, Helichrysum (Erva do caril), Aloés, Myrtus (Murta) e taças com Euphorbias.
A Erva-do-caril foi plantada posteriormente e, apesar do solo ser ligeiramente húmido, a planta desenvolveu-se lindamente.Do caril, apenas o aroma. Na verdade o caril que compramos no mercado è uma mistura de especiarias, e não existe uma mistura padrão.No entanto podem ser cortados e utilizados raminhos frescos para aromatizar pratos de peixe, sopas, molhos e arroz.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

domingo, 8 de março de 2009

Francelos (Obra B: Relvado)

Numa área de aproximadamente 200 m2, no ano de 2007, ponderou-se entre sementeira, tapete de relva ou plantação de gramão (escalracho).A opção foi a plantação.Na base da escolha esteve o menor consumo de água, pouca exigência em adubações e menor frequência de cortes. A escolha depende do tempo que estamos dispostos a esperar até à utilização plena do espaço, o quanto queremos ou podemos dispender em termos monetários e da própria estação do ano.

A cobertura integral do solo leva alguns meses.Mas para contornar este inconveniente e para evitar o mais possível o crescimento de ervas daninhas, que se torna muito trabalhoso em áreas extensas, pode semear-se Lolium perenne (o que não aconteceu neste caso).Uma gramínea de rápida implantação, excelente densidade, de folha larga, excelente resistência ao pisoteio e resistente à seca.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Senhora da Hora (Obra: Manutenção)

Raro é o jardim que não tem um relvado.Embora exigente em cuidados de manutenção, quando correctamente tratado valoriza enormemente todo o espaço envolvente.

A correcta manutenção diz respeito a cortes frequentes que estimulam o adensamento do relvado.A altura do corte é muito importante, depende do tipo de gramíneas existente, do ritmo de crescimento, da época do ano e da finalidade do relvado.Um corte muito baixo provoca o enfraquecimento das gramíneas e favorece o estabelecimento de infestantes mas por outro lado, o corte demasiado alto faz com que as gramíneas de folha mais larga dominem sobre as de folha mais fina.Por isto torna-se fundamental efectuar cortes regulares.



Duas operações extremamente importantes e que devem fazer parte dos cuidados culturais são; a escarificação e o arejamento.A escarificação é o processo de remoção de matéria seca e de menor vigor que se vai acumulando entre as gramíneas formando uma densa cobertura vegetal que dificulta a absorção da água dos nutrientes da adubação e a oxigenação.Esta camada de detritos é muitas vezes causa de aparecimento de fungos.É realizada uma a duas vezes por ano no inicio da Primavera e/ou no inicio do Outono com o auxilio de um ancinho se a área for pequena ou com uma máquina de laminas rotativas e tanto num caso como no outro efectuando as passagens, uma perpendicular à outra.



O arejamento consiste em perfurar a superfície com o auxilio de uma forquilha ou arejadores de tubos ocos.Deve realizar-se com o solo húmido, pontualmente sempre que exista compactação e por consequência deficiente drenagem em áreas mais ou menos localizadas e no Outono de forma generalizada e profunda.A profundidade varia entre os 10 e 15 cm e os benefícios são a melhoria da drenagem e da oxigenação.

Associada a esta operação e como complemento faz-se uma cobertura sobre a superfície perfurada, com uma mistura de areia de rio, terra ou substrato bem crivados e matéria orgânica, por exemplo composto bem esmiuçado.


Como quaisquer outros vegetais as gramíneas também necessitam de nutrição.Com um bom adubo de libertação controlada e com longevidade que pode variar entre os 2 e os 5 meses,temos a certeza que a alimentação é feita de forma contínua, equilibrada e a libertação dos fertilizantes ocorre em função das nessecidades das plantas.Realiza-se uma adubação de Primavera e Verão previligiando a existência de azoto e uma adubação de Outono e Inverno em que os nutrientes principais sejam magnésio e ferro que proporcionam uma excelente coloração e ao mesmo tempo combatem o musgo.


Em Outubro substituí o adubo mineral de Outono por um adubo orgânico permitido em agricultura biológica, e o resultado foi excelente.Coloração e crescimento uniformes, e com a vantagem do crescimento ser lento.
A rega.
O consumo de água deve ser uma das maiores preocupações.Começa-se, tanto quanto possível, pela escolha de misturas de gramíneas que toleram períodos seca e que requerem níveis baixos de consumo.Pela utilização de caldeiras de recolha e aproveitamento de águas.O planeamento cuidado e a instalação de um sistema de rega por aspersores ou pulverizadores significa que se deve ter em conta aspectos como o nível de exposição, os desníveis do terreno, incidência do vento e o tipo de solo.Pressupõe também a colocação de sensores de chuva e pluviómetros.
Partimos então para os cuidados culturais; regar nos períodos mais frescos do dia, a frequência de rega e a programação do sistema adaptada ao tipo de relvado ao tipo de solo, um solo argiloso retém a água durante mais tempo que um solo franco.Nos meses mais quentes as regas são mais frequentes embora utilizando menores quantidades de água e nos meses mais frescos devemos regar de forma profunda e com pouca frequência o que favorecerá o estabelecimento de um sistema radicular saudável.No que diz respeito à rega não existem receitas mas sim regras de orientação.

Senhora da Hora (Obra: Manutenção)

"Ontem-hoje-e-amanhã"

A Brunfelsia é um arbusto da família das solanáceas e tem um nome comum muito sugestivo; ontem-hoje- e amanhã!
Originária da América do sul deve o seu nome à sucessão de tonalidades que as flores adquirem; começa em púrpura, passando para tons lavanda e por fim branca.
Floresce desde a Primavera e durante o Verão.
As flores são perfumadas, e a coexistência das diferentes cores em simultâneo tornam este arbusto perene de enorme interesse ornamental.Apesar de poder atingir 3 metros de altura pode ser plantado no jardim, em vaso e em cestos.
Necessita de locais de sol a meia-sombra, isto é, devem ficar resguardados nas horas de sol mais intenso.O solo ligeiramente ácido, rico em matéria orgânica, deve ser mantido húmido.
È uma planta fácil de propagar por semente ou por estacas herbáceas realizadas na Primavera e no Verão, além disso tem tendência a emitir rebentos de raiz que podem ser aproveitados.
No entanto é uma planta tóxica para os cães!!!
A conclusão resultou de dados recolhidos de análises feitas por veterinários em animais que ingeriram as folhas. Os sintomas apresentados eram problemas gastroentestinais, vómitos, tremores e rigidez muscular...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Francelos (Obra B: aromáticas e condimentares)

OOOooojjortos de peso ( dois lindos e enormes cães) que adoram fazer plantações a ritmos acelerados, obrigou-nos a fazer mudanças!
Após as plantações, rapidamente se obtiveram, uma colheita de estragão e outra de erva-peixeira.Apenas uma colheita! Porque o desenvolvimento da salvia foi tal que impediu o crescimento posterior, apesar do compasso de plantação!
A segurelha (Satureja montana) , plantada nas floreiras, tanto pode ser plantada no jardim com em vaso, é uma vivaz, muito rústica e resistente ao frio, que necessita de solo bem drenado e moderadamente fértil.Tem um aroma intenso e um sabor levemente picante, serve para condimentar pratos de carne, leguminosas, omeletes, batatas, legumes, sopa e peixe.
Como propriedades medicinais; a infusão pode ser usada contra infecções da boca.
A manjerona (Origanum majorana) é perene e extremamente ornamental, tem sabor picante, dá-se em solos férteis e necessita de locais quentes e protegidos.È das ervas mais utilizadas nas misturas que se vendem no mercado e as folhas secas ou frescas são utilizadas em receitas que envolvam carne.
A infusão è ligeiramente sedativa e tem propriedades que ajudam a combater bronquites, gripes e constipações.
O cebolinho (Allium schoenoprasum), plantado nas floreiras, em zonas mais frias tem comportamento vivaz, necessita de solo húmido e rico.Deve ser podado para que se renove e a divisão pode ser realizada na primavera e no outono.
Muito utilizada em saladas (incluindo as flores) e sopas.
No jardim e na horta pode ser usada em consociação.Entre as roseiras a sua presença inibe o aparecimento da mancha negra e posso confirma-lo, uma vez que já o utilizei.
Na horta obtemos bons resultados nas culturas do tomateiro, alface, aipo e cenoura se junto a elas plantarmos cebolinho.
A hortela-pimenta (Mentha piperita) como todas as mentas é vivaz.Prefere locais de meia-sombra, solo húmido e rico em matéria orgânica.Plantada no jardim ou em vaso, é útil que esteja sempre por perto para curar ressacas e indigestões, além de que o mentol tem efeitos calmantes.A infusão tem também efeitos carminativos e ajuda a eliminar lombrigas e parasitas do sistema digestivo.
Na cozinha condimenta pratos de carne, batatas e serve para aromatizar manteiga.Nas sobremesas podemos adicioná-la a mousse de chocolate e saladas de fruta.No verão pode ser uma das bebidas mais refrescantes!
A menta pode ser utilizada com os mais diversos fins, nomeadamente como biopesticida.A infusão de 100 grs de planta fresca num litro de água pode ser aspergida sobre instalações de animais, para repelir pulgas, carraças e ratos.Pulverizada sobre as plantas tem efeito repulsivo sobre os pulgões.



segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Salgueiros-Floreira com aromáticas


Alguns meses após a plantação das aromáticas e condimentares em Salgueiros.Estas desenvolveram-se de forma vigorosa e saudável.
O alecrim, situado a meio da floreira, reagiu à poda de forma vigorosa.Ao lado a erva-do-caril que é podada de forma severa em finais do verão para não permitir que lenhefique muito na base.O espectáculo dos oregãos em flor.E no canto direito três festucas glauca.
O limonete, em primeiro plano, plantado posteriormente foi a planta que mas interesse gerou.
Primeiro pela sua beleza e depois pelo seu aroma a citrinos!A infusão das folhas secas é deliciosa, auxilia a digestão e tem propriedades calmantes e sedativas.Nos meses mais quentes torna-se uma bebida deliciosa e refrescante.Neste locas soalheiro colheitas são abundantes visto que é podado 2 a 3 vezes por ano para manter um porte equilibrado e saudável.


A beleza das folhas, o seu porte e o forte aroma a citrinos não deixa indiferente quem passa!

sábado, 3 de janeiro de 2009

Francelos (Obra A: Manutenção)



Argyranthemum frutescens

Da família das compostas, este arbusto é originário das Canárias e da ilha da Madeira. Ideal para constituir maciços e bordaduras, floresce praticamente todo o ano em climas temperados necessitando de solo bem drenado, fértil ou moderadamente fértil. Com a experiência da plantação em Francelos tem-se verificado que se trata de plantas de dias curtos. Isto é, a rebentação e a floração dá-se a partir de finais do Verão início do Outono.

A poda pode ser realizada em finais de inverno ou inicio da primavera removendo as cabeças florais juntamente com 3 a 4 cm das hastes.No entanto, tenho verificado que têm tendência a lenheficar e tornam-se vigorosos rapidamente e sendo assim è aconselhável podar com mais frequência para manter o crescimento saudável e um porte equilibrado.

Se for realizada apenas uma poda anual esta será mais severa e o arbusto demora alguns meses a recuperar a floração.

Outra forma de "poda" é remover os botões apicais, o que faz com que surjam flores mais pequenas mas em maior quantidade e ao mesmo tempo consegue-se um arbusto mais compacto.

A propagação faz-se por estacas herbáceas( retirando-lhes os botões) realizadas da primavera até ao outono.

Junto aos pés de árvores de fruto em espaldeira, citrinos, cerejeiras, ameixeiras, macieiras, pereiras, pessegueiros... e afastados destes cerca de 1 metro, constitui-se uma bordadura de Argyranthemum, acompanhados por Leucanthemum, Chrysanthemum e Euryops.Quando se encontram em flor o efeito é maravilhoso, quebram a monotonia, em termos estéticos, que seria uma fileira de árvores quando após a queda das folhas. Atraem uma grande quantidade de insectos úteis e beneficiam das adubações das árvores de fruto.