É raro encontrar-se um jardim que não tenha um relvado. Exigente em cuidados, mas quando bem tratado valoriza todo o espaço envolvente.
Contíguo ao relvado está um prado de sequeiro. Fácil é imaginar a invasão de infestantes. As mais comuns anuais de estação fria como a milhã digitada (Digitaria sanguinalis), milhã-pé-de-galo (Echinochloa-crus-galli), a milhã verde (Setaria viridis) e a anual de estação fria chamada cabelo-de-cão (Poa annua), são as mais difíceis de combater. A preocupação não é manter o relvado livre de infestantes, mas sim, conhecendo bem o ciclo biológico das plantas, combate-las no momento certo de modo a manter as manchas dentro de limites aceitáveis. Erradicar, neste caso, tem custos enormes. É necessário saber conviver com algumas delas.
Realmente importante é a correcta altura de corte, isto é, deve ser adaptada ao tipo de mistura existente e ao uso. O "segredo" é não cortar mais do que 1/3 de cada vez, cortes demasiado baixos favorecem o desenvolvimento das daninhas.
A nutrição com adubos de libertação controlada é fundamental. Cada estação do ano traz exigências diferentes em termos de nutrientes, azoto, fósforo, potássio, magnésio e ferro o que na prática se traduz num plano de fertilização. São escolhidas formulações e equilíbrios entre nutrientes, específicos para cada estação do ano. Azoto para a época de crescimento, azoto e potássio nos meses quentes, fósforo no Outono, a altura de maior desenvolvimento radicular e formação de estolhos. No inverno, potássio e ferro para manutenção da coloração e combate ao musgo.