segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Relvado em Francelos

É raro encontrar-se um jardim que não tenha um relvado. Exigente em cuidados, mas quando bem tratado valoriza todo o espaço envolvente.

Contíguo ao relvado está um prado de sequeiro. Fácil é imaginar a invasão de infestantes. As mais comuns anuais de estação fria como a milhã digitada (Digitaria sanguinalis), milhã-pé-de-galo (Echinochloa-crus-galli), a milhã verde (Setaria viridis) e a anual de estação fria chamada cabelo-de-cão (Poa annua), são as mais difíceis de combater. A preocupação não é manter o relvado livre de infestantes, mas sim, conhecendo bem o ciclo biológico das plantas, combate-las no momento certo de modo a manter as manchas dentro de limites aceitáveis. Erradicar, neste caso, tem custos enormes. É necessário saber conviver com algumas delas.

Realmente importante é a correcta altura de corte, isto é, deve ser adaptada ao tipo de mistura existente e ao uso. O "segredo" é não cortar mais do que 1/3 de cada vez, cortes demasiado baixos favorecem o desenvolvimento das daninhas.

A nutrição com adubos de libertação controlada é fundamental. Cada estação do ano traz exigências diferentes em termos de nutrientes, azoto, fósforo, potássio, magnésio e ferro o que na prática se traduz num plano de fertilização. São escolhidas formulações e equilíbrios entre nutrientes, específicos para cada estação do ano. Azoto para a época de crescimento, azoto e potássio nos meses quentes, fósforo no Outono, a altura de maior desenvolvimento radicular e formação de estolhos. No inverno, potássio e ferro para manutenção da coloração e combate ao musgo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Bougainvillea

No momento da plantação a Bougainvillea glabra, mantinha-se como um pequeno arbusto florido.
Depois, com o objectivo de cobrir a parede deixamos desenvolver-se como trepadeira criando um suporte.

sábado, 13 de novembro de 2010

Protea


Em finais do Verão princípio do Outono a bordadura ganha mais encanto com as maravilhosas flores da Protea cynaroides.
São plantas muito sensíveis ao fósforo, daí que o solo pobre em fosfatos e nitratos seja o mais indicado. Em finais de Inverno podemos fazer uma adubação orgânica. Em relação à rega, o mais conveniente é deixar secar o substrato antes de cada rega. A propagação faz-se por estacas semi-lenhosas obtidas durante o Verão.

Laranjal


Composto por três laranjeiras (Citrus sinensis) e quatro tangerineiras (Citrus dulcis), árvores de porte baixo. Deste porte tiramos inúmeras vantagens, todas as tarefas se tornam menos morosas e menos custosas, permitem a colheita sem recurso a escadas, facilitam a poda e os tratamentos.
O cuidado na poda está em não deixar os guias alongar demasiado, efectuando atarraques sobre laterais e combinando atarraques pouco intensos com derramações.
Os atarraques têm três efeitos, por um lado diminui-se o porte das árvores mas por outro aumenta-se a massa vegetativa e diminui-se a produção.
A desrramação favorece o arejamento mas por outro lado as árvores ficam mais altas. Daí a combinação equilibrada destes dois tipos de cortes.

A par da poda, a fertilização é feita com composto do próprio jardim e/ou adubo orgânico granulado para agricultura biológica. A colheita é feita com os pés no chão!